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Junho Verde: Não adianta gerar energia sustentável e ter uma Amazônia pobre, diz representante do Santander


 A chegada do Junho Verde, campanha que visa ações de conscientização sobre a importância da conservação dos ecossistemas, coloca em pauta o desafio de negócios e iniciativas que buscam avançar nas práticas ambientais, sociais e de governança, representadas pela sigla ESG. O cenário de pandemia ainda aumenta a demanda por questões que envolvam o tripé socioeconômico, revela a responsável pela área de Sustentabilidade do Santander Brasil, Carolina Learth, em entrevista ao BNews. O financiamento do banco para projetos no segmento teve salto de R$ 3 bilhões, em 2017, para R$ 52 bilhões no ano passado.

“A gente tem ajudado os clientes através do financiamento voltado para a redução de carbono, geração de energia renovável, o apoio para a implantação de um agronegócio responsável, entre outras medidas. No caso do CDC Solar, a gente parte da ideia de trocar a sua conta de energia pelo financiamento que permite gerar a própria energia da casa”, explica Carolina.

A líder de inteligência de negócios em Sustentabilidade acrescenta que o sistema de empréstimos verdes são ferramentas que contribuem para o alcance de metas sociais e ambientais dos clientes da instituição financeira. A meta vai desde melhorar gestão de resíduos até a busca por maior eficiência energética, ao considerar as demandas do negócio. Ao alcançar o feito, são oferecidos descontos na taxa de empréstimo.

Carolina ainda destaca ações como o CDB Baixo Carbono, lançado pelo Santander no final do ano passado. A empresa, que investe na modalidade de CDB, permite que um percentual predefinido do rendimento da aplicação seja direcionado ao funding de linhas de crédito e operações do varejo bancário que promovam boas práticas ESG.

“As inciativas já ajudaram projetos como o de cooperativas que têm a missão de plantar árvores em regiões de bacia hidrográfica. A gente teve um cliente que reduziu a quantidade de plástico que chega na gôndola para o consumidor em 30%”, diz Carolina.

Além da temas como a redução de carbono, a líder acrescenta que momentos como o da pandemia contribuem para a maior demandas por estratégias e investimentos focados no âmbito social. Na Bahia, ela explica que o banco tem apostado em ações como o Programa Amigo de Valor, que incentiva projetos que ajudam crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, e o Parceiro do Idoso, voltado para o direcionamento de recursos de imposto de renda para fortalecer sistemas de proteção aos direitos dos idosos.

São 9 projetos do Amigo de Valor na Bahia, com capacidade de atendimento de 1.500 pessoas. No caso do Parceiro do Idoso, a gente tem um projeto em Alagoinhas, com 330 atendidos. O nosso conselho olha o projeto e acompanha os indicadores sociais. Isso traz a garantia de que o recurso está aplicado de forma correta”, diz a líder do Santander.

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Para os próximos anos, Carolina afirma que a aposta do banco, bem como das iniciativas ESG, estarão focadas em questões como o empreendedorismo e a empregabilidade, que ficaram ainda mais evidente após o desafio gerado pela pandemia. “É preciso envolver a sustentabilidade, a floresta, os indígenas. Gerando emprego, renda, agregando impacto social positivo. Esse é o desafio que precisamos resolver. Não adianta gerar energia verde e ter uma Amazônia pobre em saneamento, infraestrutura”, conclui.

Divulgação/ Assessoria Santander    Thiago Conceição

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