Zé Neto, da dupla com Cristiano, conseguiu colocar até o Ministério Público na cola do sertanejo por causa do singelo comentário sobre a tatuagem que Anitta tem nas partes íntimas, além de afirmar que não usava a Lei Rouanet.
Mas parece que a situação do ritmo musical ficar em evidência de uma forma negativa não começou por agora. Isso porque, nos anos 90, Lulu Santos já expressava seu descontentamento com o sertanejo, bem na época do impeachment do então presidente Fernando Collor.
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No palco do Faustão, na Globo, o roqueiro afirmou que os culpados por terem colocado o político no poder foram os cantores sertanejos, que estavam começando a dominar o Brasil.
"Quem deu apoio à candidatura desse Presidente eu não vou falar nomes, mas são as pessoas filiadas as que chamam de música sertaneja, que eu chamo de música “preganeja”. Eu tenho pavor desse tipo de música, embora eu acho que haja um espaço para tudo que for desejado, acima de tudo, pelo público", disse Lulu.
O cantor, que atualmente tem observado até a chegada da CPI do Sertanejo para averiguar os cachês milionários dos artistas, falou na época que o ritmo musical era a trilha sonora para o que estava ocorrendo nos anos 90.
Essa música sertaneja... Eu acho que o sertanejo é a trilha sonora dessa malfadada administração. Eu queria que uma fosse embora junto com a outra", soltou Lulu, reforçando sua opinião sobre o impeachment:
"Na hora que aquele homem [Fernando Collor] tomou o que era nosso, o que era de direito e só ia devolver 12 meses depois em 18 prestações, eu fiquei tão deprimido, que eu tive uma sensação clara... eu falei 'isso acaba em impeachment, ou um tiro na boca, ou tiro na têmpora, ou alguma coisa drástica vai acontecer", frisou.
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Redação
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