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Expectativa de Bolsonaro é que a crise dos combustíveis se agrave


 Nesta quinta-feira (02), o presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou sobre a atual situação dos combustíveis no país, mas com uma expectativa negativa. Para justificar, ele usou a guerra entre Rússia e Ucrânia: “A União Europeia decidiu não importar mais petróleo da Rússia. Os Estados Unidos tentaram há pouco tempo importar petróleo da Venezuela, do Maduro. O americano falou que não vai aumentar a sua produção de petróleo. O Brasil não tem como aumentar a dele. Em consequência, a crise dos combustíveis deve se agravar, tá? No mundo todo. Se fosse só aqui podiam me culpar, mas é no mundo todo”, disse o presidente.

Ainda sobre a questão, Bolsonaro disse que o Governo está tentando “abrir a Petrobras”, mas sem dar mais detalhes. A declaração vem no mesmo dia em que O Estado de S. Paulo, afirmou que o Planalto está discutindo com o envio de projeto de lei para quebrar o controle estatal sobre a Transpetro, braço da Petrobras que opera terminais e dutos.

“O [Michel] Temer fez a tal da PPI. O preço com paridade internacional. Mudamos o ministro das Minas e Energia, e estamos tentando aí abrir a Petrobras, tá?”, disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

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Ainda na ocasião, o presidente culpou o PT pela não construção de refinarias no país. “E outra coisa: problema que nós temos é que nós importamos diesel e gasolina, porque três refinarias começaram a ser feitas pelo PT, se consumiu quase R$ 100 bilhões e não se fez nada. A Dilma comprou lá fora a refinaria de Pasadena, que era obviamente para produzir gasolina e diesel, e era sucata. Então, nós importamos diesel de alguns países do mundo, o que encarece o preço aqui dentro.”

EstratégiasEntre as diversas análises feitas para reduzir os preços dos combustíveis, já que tal situação tem ameaçado a tentativa de reeleição de Bolsonaro ao cargo, está o que fixa um teto de 17% para alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre combustíveis, energia elétrica, gás, telecomunicações e transportes. O texto foi aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados e ainda precisará passar pela análise do Senado Federal.

Arquivo BNews    Redação


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