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Ex-aliado de ACM Neto prevê eleições polarizadas na Bahia, mas sem o ex-prefeito na briga; confira


 Presente na segunda-feira (18) na sessão especial da Câmara Municipal de Salvador (CMS), que concedeu o título de cidadão soteropolitano ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), o ex-deputado federal, José Carlos Aleluia, pai do vereador Alexandre Aleluia, fez uma análise do cenário político na disputa pelo Governo do Estado nas eleições de outubro. 

Segundo Aleluia, que em outras oportunidades já declarou que a recusa do seu ex-aliado, ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo, ACM Neto (UB), de dispurtar a eleição em 2018 prejudicou sua reeleição para a Câmara de Deputados, as eleições deste ano na Bahia devem ficar entre os dois candidatos que têm apoios declarados aos candidatos a Presidência, Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL). 

"A eleição nacional é que vai polarizar. E eu vejo muita possibilidade da eleição ser uma disputa entre João Roma e Jerônimo, que é uma disputa entre Bolsonaro e Lula. É uma possibilidade, eu não posso garantir nada, mas nós vamos trabalhar por isso", disse Aleluia, em referência a um possível terceiro lugar de ACM Neto.


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"Eu entendo que a eleição está muito preliminar ainda. Tem um candidato em campanha, que é o próprio ACM Neto, e agora foi lançada a pré-candidatura de João Roma e Jerônimo, que é o candidato do governador. É uma eleição que vai se desenrolar com o crescimento de Roma e com o crescimento natural de Jerônimo, os dois vão crescer. E quem já estava em campanha há muito tempo vai sair do estagnado para a queda", availou o ex-deputado, fazendo clara referência a Neto.


Para Aleluia, a tetnativa de Neto de não associar o seu nome a um presidenciável pode custar caro nas eleições, resultando, segundo ele, num "fracasso na Bahia". 

"O que vai resultar no futuro a história dirá. Mas acredito que é uma eleição indefinida, onde a influência federal será muito grande e certamente vai ajudar Roma. A história, não só agora com João Roma, mas é uma constatação histórica na Bahia e no Brasil, onde os candidatos a governador não induzem votos a presidente da República. É ao contrário, os candidatos a presidente induzem votos para governadores. Nas últimas eleições na Bahia, em todas elas, foram definidas pelo nacional. Quem não tinha nacional fracassou na Bahia. Na Bahia não há registro de alguém ter ganhado o governo sem ter um apoio federal. Portanto, o desejo de um candidato não muda a história", pontuou Aleluia.

O ex-deputado fez ainda uma analogia com as últimas eleições nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde candidatos ao governo associaram sua imagem ao presidente Jair Bolsonaro e conseguiram se eleger. 


"Em Minas, ninguém conhecia o atual governador, se elegeu porque tinha o apoio de Bolsonaro. Em São Paulo, foi o 'Bolsodoria' que elegeu Doria. No Rio de Janeiro, Witzel foi eleito como candidato de Bolsonaro. Em Pernambuco, eles fazem um malabarismo para ter o apoio de Lula, senão eles não performam, não crescem. O PSB só existe porque tem o apoio de Lula", afirmou.


Joilson César/BNews    Eduardo Dias

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