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Governador bate o martelo e decide permanecer no PSDB


 O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decidiu permanecer no PSDB, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. O tucano estudava um convite do PSD para disputar a eleição presidencial de outubro, mas comunicou a aliados que vai ficar em seu partido.

O anúncio da permanência na sigla deve ser feito nesta segunda-feira (28). O gaúcho ainda pode concorrer ao Palácio do Planalto, mas pelo PSDB. Para isso, ele deve renunciar ao governo até o dia 2 de abril e disputar a indicação dentro do partido — que escolheu o governador paulista João Doria para a corrida presidencial.

Ainda segundo o jornal, a filiação de Leite ao PSD era dada como certa, mas ele sofreu pressão dentro do PSDB para ficar na legenda. Cardeais do PSDB enviaram a Leite uma carta no último dia 18 para convencê-lo a permanecer. O texto foi assinado por alguns aliados de Doria.


O governador gaúcho também foi convencido de que sua candidatura pelo PSD ficaria isolada, sem uma aliança com siglas fortes. Ele também enfrentaria resistências dentro da legenda, uma vez que o partido é dividido entre políticos que apoiam as candidaturas de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT). Se decidir concorrer pelo PSDB, Leite também enfrentará dificuldades. Sua viabilidade dependeria de que a legenda enterrasse o resultado das prévias que escolheram Doria candidato ou de que o governador paulista desistisse de disputar a eleição presidencial.

Aliados de Leite no partido, liderados pelo deputado Aécio Neves (PSDB-MG), trabalham para que o nome do gaúcho seja chancelado por outros partidos da chamada terceira via, sob o argumento de que ele seria um candidato mais viável que Doria.


Divulgação    Redação

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