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Lídice aguarda conversa com Nilo que não comunicou oficialmente saída da base


 

Presidente do PSB da Bahia, a deputada federal Lídice da Mata (PSB), lamentou o clima criado em torno do racha do colega de bancada Marcelo Nilo (PSB) com o governador Rui Costa (PT) e o senador Jaques Wagner (PT). Contudo, o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia ainda não comunicou a sigla de maneira oficial qualquer saída da base do governo.

“Ele [Nilo] não me comunicou nada disso. Não tivemos ainda essa conversa, que se torna indispensável. (…) Me pediu para conversar e eu estou inteiramente à disposição dele pra que nós possamos ter essa conversa. Marcamos semana passada, não foi possível. Espero logo até o início da semana ter resolvido essa questão dessa conversa”, disse a socialista em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia nesta segunda-feira (14).

“Eu lamento que Marcelo saia da base. Claro que eu lamento, mas acho que ele é maior de idade e tem o seu próprio pensamento. Tem o direito de fazer o que achar melhor. No entanto, o PSB tem um posicionamento político e obviamente que eu apelo e apelarei a Marcelo para que ele siga o posicionamento político do PSB”, completou.

Uma recomposição de Nilo com JW será muito difícil de acontecer ainda para este ano. O político era recorrente em suas críticas, mas subiu o tom após o secretário da Adminsitração Penitenciária, Nestor Duarte, entregar o cargoNilo chamou Wagner e Rui de fraudes e não subiria no palanque deles

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Apesar do imbróglio, questionada sobre o posição de partido em seguir com JW, nada mudou desde quando reafirmou o entendimento na semana passada pelas redes sociais.

“Estamos firmes. Nós estamos do lado que sempre estivemos, que é o lado daquilo que acreditamos: que a esquerda na Bahia possa representar a continuidade do desenvolvimento econômico do nosso estado, da inclusão social e econômica e racial da nossa população. Esta é a posição, volto a dizer, do PSB do Estado da Bahia e do PSB nacional. O Presidente do PSB nacional tem usado a Bahia como exemplo de lugar em que o PSB já apoia o PT para buscar a contrapartida ou a reciprocidade do PT”, contou ao periódico.


Edilson Rodrigues/Agência Senado    Redação

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