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Jaques Wagner acredita que derrotar Moro seja mais fácil para Lula num eventual segundo turno


 Na corrida presidencial, o senador Jaques Wagner acredita que o pré- candidato Sérgio Moro (Podemos) é um nome mais fácil de ser superado pelo ex-presidente Lula, num eventual segundo turno nas eleições deste ano, do que o do atual presidente e candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL), segundo apuração do jornal o Globo.

Para o senador, “Moro é a mentira que cada vez fica maior. E ele não tem um grupo de adeptos como o outro (Bolsonaro) tem. Ele não tem esse exército de seguidores e não tem nada de político”, disse. Ele acredita ainda que o povo não escolherá um candidato que não tenha bagagem política, “ acho que a última opção do povo por alguém que não era da política não deu muito bom resultado. É a velha música do cada macaco no seu galho. Ele não entende muito disso daqui. O outro (Bolsonaro) também chegou dizendo que ia botar a banca e virou isso aí”, declara.

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Ainda segundo a entrevista, o ex-governador da Bahia e postulante a ocupar novamente o cargo, Wagner, diz que o nome do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ainda não é certo como vice na chapa petista de disputa presidencial. Inclusive dentro do próprio PT vai ter gente dizendo que, “Ele (Lula) não precisa disso, tem popularidade”.

“Alckmin cumpre o que acho que o vice deve ser: complementar ao presidente. O presidente tem um perfil, um lugar de fala, um público preferencial. Ele tem outro público, outro lugar de fala e outro público preferencial. Ele cumpre, como poderia cumprir a (empresária) Luiza Trajano , como poderia cumprir o (presidente da Fiesp) Josué Alencar, (o ex-ministro) Roberto Rodrigues ou mil outros nomes”, enfatiza o senador.

Sobre a disputa por alianças políticas que garantam a governabilidade do país, Wagner acredita que numa vitória nas urnas, a turma do Centrão irá compor a base do governo.

Com as pesquisas indicando um favoritismo de Lula, o senador aconselha os integrantes do PT a evitar um clima antecipado de vitória e “botar a sandalinha da humildade”.


Agência Brasil  

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