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Fiéis se adaptam às restrições e cumprem ritos a Iemanjá no Rio Vermelho


 "Odoyá"

Em mais um ano de restrições devido à crise sanitária imposta pelo coronavírus, fiéis e simpatizantes estão celebrando o dia de Iemanjá, comemorado no dia 2 de fevereiro, sem festas e com a proibição de ocupar a faixa de areia das praias. Contudo, a fé e a tradição sobrepõem as barreiras da pandemia, e religiosos se adaptaram para cumprir com seus ritos à Iemanjá.

“Essa tradição da religião já participo há 49 anos, porque eu tenho 49 anos de idade e 49 anos de santo. Então, a gente não deixa de participar, seja aqui ou em cachoeira, mas a gente não deixa de reverenciar”, disse Robson de Agogô.

O religioso ressaltou a dificuldade de poder arriar o presente para a mãe de todos os orixás, mas pediu também saúde para que o próximo ano as comemorações possam ocorrer em segurança.

“Não deixamos de reverenciar porque é a grande mãe, o equilíbrio a saúde o amor a paz e mais um ano a gente sofrendo essa dificuldade de poder arriar o presente, mas seguindo todo o regulamento como se pede todo o pessoal da saúde para poder voltar o próximo ano e arriar com tranquilidade e saúde”, completou Robson, que estava presente no Rio Vermelho, em Salvador.

Veja vídeo:

No mesmo local, Maria da Penha contou ao BNews sobre a sua tradição de presentear Yemanjá todos os anos. “Eu tenho uma filha que nasceu no dia de hoje e eu tenho essa promessa de todo ano trazer o presente para Iemanjá.

Restrições

Entre as medidas restritivas para o dia de Iemanjá estão também a proibição da realização de atividades sonoras e da atuação do comércio ambulante nas vias, em todo o trecho da Avenida Oceânica entre o restaurante Sukiyaki e a Vila Caramuru.

Contudo, os bares e restaurantes poderão atuar em horário normal, porém com utilização apenas de som ambiente.


Joá Souza/BNews    Nilson Marinho e Yasmim Barreto

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