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CEO da Amávia se pronuncia sobre acusações de ameaças de morte e agressões ao ex-funcionário e advogada


 Acusado de agredir verbal e fisicamente a advogada, Yasmin Oliveira, e o cliente, Rafael Batista, o CEO da Amávia Cosméticos, Carlos Nunes, divulgou uma nota de esclarecimento sobre o caso. Em nota, o diretor comercial nega que tenha desferido socos e ameaçado de morte os denunciantes.

“Contesto todas as alegações caluniosas ‘publicizadas’ e informo que sou totalmente contra à qualquer prática violenta e repudio qualquer tentativa de manchar a minha imagem e a de uma empresa com princípios sólidos e alicerçados na diversidade e no respeito aos direitos humanos, sobretudo das mulheres”, disse Carlos Nunes.

Ainda de acordo com CEO da Amávia, ele teria sido vítima de agressão. Mas, ressaltou que vai resolver o caso judicialmente.

Confira a nota na íntegra:

Tenho uma caminhada de luta, sou negro, nascido e criado no bairro da Liberdade e, sempre pautei a minha história na ética e no respeito, bem como na valorização do ser humano.

Ao tomar conhecimento das declarações emitidas por Rafael Batista e sua acompanhante Yasmin Oliveira, as refuto completamente, visto que jamais ocorreram, o que será provado judicialmente.

Diferente do quanto informado pelo Sr. Rafael Batista e sua acompanhante, a Sra. Yasmin Oliveira, eu fui a verdadeira vítima da agressão.

Assim, contesto todas as alegações caluniosas publicizadas e informo que sou totalmente contra a qualquer prática violenta e repudio qualquer tentativa de manchar a minha imagem e a de uma empresa com princípios sólidos e alicerçados na diversidade e no respeito aos direitos humanos, sobretudo das mulheres.

Informo, ainda, que as medidas legais e administrativas cabíveis já estão sendo adotadas e, restará devidamente comprovado, que as acusações são INFUNDADAS e INVERÍDICAS.

Carlos Nunes

CEO da Amávia

Além do CEO, no domingo (13), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) também emitiu um pronunciamento sobre o caso. Segundo a nota, a Procuradoria de Prerrogativas da OAB-BA, as comissões de Defesa da Mulher e da Mulher Advogada, com o apoio do Conselho Consultivo da Jovem Advocacia, estão trabalhando de forma conjunta, para que as sanções cabíveis sejam aplicadas aos agressores.

Confira na íntegra:

Na última sexta-feira (11/02), a Procuradoria Jurídica da OAB da Bahia recebeu da Comissão de Defesa das Prerrogativas o caso da advogada Yasmin Maria Silva Oliveira, agredida em pleno exercício de sua atuação profissional, e já está trabalhando na adoção de todas as providências para a apuração e penalização dos responsáveis, iniciando pela intervenção na fase de inquérito, na condição de assistente.

A estrutura da Procuradoria de Prerrogativas da OAB-BA, bem como das comissões de Defesa da Mulher e da Mulher Advogada, com o apoio do Conselho Consultivo da Jovem Advocacia, estão trabalhando de forma conjunta, para que as sanções cabíveis sejam aplicadas aos agressores.

Na quinta-feira (10/02), Yasmin foi atendida pelo Plantão de Prerrogativas da OAB-BA. Ela relatou que, ao chegar com seu cliente na empresa Amávia Cosméticos, localizada em Portão, Lauro de Freitas, para homologação de acordo trabalhista, ambos foram fisicamente agredidos pelo CEO da empresa, Carlos Nunes.

A OAB da Bahia repudia a covarde agressão à advogada Yasmin Oliveira e presta sua irrestrita solidariedade à profissional e à mulher.

O Sistema de Defesa de Prerrogativas da OAB-BA segue empenhado na defesa da colega Yasmin Oliveira e de toda a advocacia baiana.

O caso

A advogada Yasmin Oliveira acusa o diretor comercial da empresa Amávia Cosméticos, Carlos Nunes, de agressão. De acordo com a advogada, na última quinta-feira (10) ela foi convidada a comparecer na fábrica da empresa, que fica no bairro de Portão, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, para uma tentativa de fazer um acordo trabalhista para o desligamento do funcionário Rafael Batista, cliente dela.

No local, a profissional conta que ela e o cliente foram colocados em uma sala, sem acesso a porta e câmeras monitoramento. "Lá fomos espancados e ameaçados de morte pelo mesmo, e só conseguimos sair após escolta policial", relata a advogada que fez o registro da ocorrência na 34ª Delegacia Territorial (DT/Portão).

No boletim de ocorrência, o qual o BNews teve acesso, diz que a advogada e o cliente chegaram na unidade policial acompanhados de uma guarnição da 52ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM).

Rafael Batista, por sua vez, compartilhou o caso em suas redes sociais. Em um vídeo publicado no Instagram, ele relata que abriu mão de diversos direitos trabalhistas e se sujeitou a inúmeras situações de assédio.

"Trabalhei cerca de 1 ano numa empresa onde me dediquei arduamente. Dava pra ver pelas postagens e publicações que fiz por aqui como eu me dedicava. Abri mão de inúmeros direitos trabalhistas e fui me sujeitando a diversas situações de assédio, algumas sutis e outras nem tanto, decidi que ia parar com aquele processo de adoecimento e fui em busca do fim dessa relação tóxica de trabalho", conta Rafael que acusou a Amávia Cosméticos de não realizar pagamentos de benefícios como hora extra.

"Sofri violência física, agressão, muitos murros do sócio-diretor e fundador da empresa em que trabalhava enquanto tentava um acordo trabalhista. Sofri diversas agressões, xingamentos, murros na cabeça e braços, me defendi em posição fetal, ao chão, sem entender o que acontecia. Eu apanhei porque fui atrás dos meus direitos trabalhistas. Ele agrediu minha advogada no rosto com um murro", afirma o jovem.

Veja vídeo:

Redação BNews

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