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Brasil é o país onde o extremismo de direita mais avança, aponta estudo


 Atualmente, o Brasil é o país onde grupos de extrema direita mais crescem no mundo, é o que aponta pesquisa feita pala ONG Anti-Defamation League (ADL). De acordo com o estudo divulgado pelo Observatório da Extrema Direita realizado em universidades brasileiras, São Paulo é o estado com maior presença de grupos extremistas. Já são 137 células espalhadas pelo estado sendo que 51 estão na capital paulista. Outros 36 grupos extremistas foram encontrados no Rio de Janeiro e mais dois em Niterói, do qual, um deles foi responsável pelo ataque à produtora do grupo de humor Porta dos Fundos, em 2019.

De acordo com o jornal O Globo, já são mais de 530 células extremistas espalhadas pelo Brasil. E, segundo os estudos, o crescimento se deu desde a vitória das urnas do presidente Jair Bolsonaro. Hoje, estima-se que 15% dos brasileiros são de extrema esquerda.

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 Para o pesquisador Michel Gherman, membro do Observatório da Extrema Direita, professor de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Instituto Brasil-Israel, a eleição de Bolsonaro criou no Brasil uma “Disneylândia do neonazismo”, pois os que o defendem “passaram a se sentir mais à vontade”.

  “Nossa extrema direita tem várias facetas, vertentes, origens e tradições históricas. Um setor busca se articular em torno de Bolsonaro, mas outros vão além. Incorporam a quarta teoria política russa, assim como expressões da Ucrânia, Estados Unidos e do centro da Europa. Mesmo se Bolsonaro não se reeleger, a extrema direita permanecerá”, disse ao Globo o professor de História Contemporânea da UFJF, Odilon Caldeira, autor do livro O fascismo em camisas verdes.


Agência Brasil    

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