A irmã da jornalista Juliana de Freitas Alves Krucinski, de 41 anos, morta na noite do Réveillon pelo marido, o engenheiro Reges Amauri Krucinski, de 43 anos, estava na residência do casal, em Porto Seguro, no Sul da Bahia, quando o crime aconteceu.
A mulher, que prefere não se identificar, presenciou o momento em que a irmã foi baleada. Segundo ela, o primeiro disparo feito por Reges foi no peito da esposa. Depois da vítima cair, ele teria dado mais três tiros, dessa vez na cabeça.
Perfil
O engenheiro foi descrito pela cunhada como um “homem estranho”. Ela afirma que Reges foi responsável por afastar a jornalista da família. Além disso, assegura que o agressor era entregue à bebida.
O engenheiro praticava tiro esportivo, por isso, tinha em casa armas e munição. Depois de ser preso e confessar o feminicídio, a polícia apreendeu uma pistola calibre 380, um revólver 357, uma espingarda calibre 12 e um abafador de tiros.
No momento do crime, estava na residência do casal uma babá; a filha dos dois, de menos de um ano; a irmã e a filha de Juliana, de 10 anos; além da filha de Reges, de 13 anos.
"Ele afastou a família inteira dela. Ela falava que ele era uma pessoa extremamente estranha, tanto é que ele não tinha nem contato com a família", conta a irmã da vítima, em entrevista à TV Record.
"Ele desceu e ela estava de costas. A babá e a minha sobrinha estavam junto com a minha irmã. Ela se virou e ele deu um tiro no peito dela. Quando ela caiu, ele deu mais três tiros na cabeça. Foi isso", continua.
Justiça
O corpo de Juliana deve ser sepultado entre esta quarta (4) e quinta-feira (5), em São Bernado dos Campos, no interior de São Paulo. Agora, o que a família da jornalista deseja é que Reges pague pelo crime.
"Estou expondo a minha dor e isso não vai trazer minha irmã de volta. Só que assim, eu quero justiça, quero que esse monstro, esse psicopata apodreça na cadeia", finaliza a familiar.
Montagem BNews 
Nilson Marinho
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