A vacinação contra Covid-19 para todos com idade superior a 50 anos passa a ser obrigatória na Itália a partir desta quinta-feira (6).
De acordo com informações do site "O Antagonista", aqueles que desrespeitarem o decreto aprovado pelo Primeiro-ministro de Mario Draghi devem receber uma multa que pode chegar ao equivalente a mil e quinhentos reais.
Também segundo a publicação, a exigência do passaporte vacinal no país foi estendido a praticamente todos os estabelecimentos comerciais - inclusive bancos e cabeleireiros. Contudo, os vacinados que tiveram contato com algum contaminado não precisam mais passar por uma quarentena.
Deste grupo de pessoas será unicamente exigido o uso da máscara modelo FfP2 por um período de dez dias. As medidas são adotadas em um contexto de avanço da Ômicron, variante mais recente do Sars-Cov-2. Embora não seja a cepa predominante entre os casos da doença, a Ômicron vem se expandindo rapidamente na península.
Na última sexta-feira (31), o Instituto Superior da Saúde (ISS) divulgou uma pesquisa apontando que a variante mais recente do novo coronavírus já representa 21% dos novos casos. O levantamento teve como base no sequenciamento genético de 1.713 amostras coletadas em pessoas que testaram positivo no último dia 20 de dezembro.
A variante Delta, por sua vez, também de acordo com a pesquisa do ISS, responde por 79% dos novos casos italianos. Na época de divulgação do estudo, o ISS reportou que possivelmente os números apresentados naquela ocasião já estavam defasados.
A variante Ômicron começou em 2022 provocando transtornos pelo mundo, como, por exemplo, o aumento no número de voos cancelados. Estudo divulgado no início desta semana, produzido pela Universidade de Harvard, concluiu que as vacinas produzidas pela Pfizer e Johnson & Johnson são eficientes contra a variante Ômicron, protegendo contra casos graves.
O estudo ainda precisa ser revisado por outros membros da comunidade científica.
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