O ex-tucano Geraldo Alckmin, cotado para ser vice de Lula (PT) na chapa que vai disputar a Presidência da República, deve aguardar a decisão do PSB sobre o candidato ao governo de São Paulo, para possivelmente acertar a sua filiação.
Até o momento, PT e PSB mantém Fernando Haddad e Márcio França como seus respectivos candidatos, e Alckmin não pretende ficar no meio da confusão. A expectativa é que somente um dos dois dispute e os partidos possam fechar a aliança. Correligionários defendem que o escolhido deve ser o melhor colocado nas pesquisas.
Haddad tem pontuado melhor que França, mas tem quem acredite que o nome do PSB pode herdar os votos de Alckmin, quando seu nome não estiver mais entre os postulantes.
A leitura no mundo político é que Alckmin na chapa com Lula pode facilitar uma vitória do petista. Segundo informações do Poder360, o ex-governador deve tentar valorizar o seu passe e ganhar protagonismo também nessa corrida, para se beneficiar independente do resultado.
Alckmin também vai precisar passar confiança aos petistas mais ortodoxos, temerosos de que o ex-tucano seja o "Michel Temer de Lula", como sugeriu a ex-presidente Dilma Roussef, e no futuro conspire contra Lula.
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Redação BNews
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