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'Um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada', avalia diretor da OMS


 O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, avalia que "um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada".

De acordo com a BBC Internacional, a declaração foi dada na última segunda-feira (20), quando Adhanom comentava sobre o risco de disseminação da covid-19 durante as comemorações de fim de ano.

Ele também afirmou que "decisões difíceis" de cancelamento - ou adiamento - dos eventos de fim de ano precisam ser tomadas para proteger a saúde pública em meio ao avanço da variante ômicron, nova cepa do Sars-Cov-2, pelo mundo. 

A cidade do Rio de Janeiro confirmou nesta segunda o primeiro caso da ômicron. Na avaliação de Adhanom, as festividades vão provocar "um aumento de casos, sistemas de saúde sobrecarregados e mais mortes".

"Todos nós estamos fartos desta pandemia. Todos nós queremos passar tempo com amigos e familiares. Todos nós queremos voltar ao normal. (...) É melhor cancelar [um evento] hoje e celebrar amanhã do que comemorar agora e sofrer mais tarde", afirmou.

Na semana passada, a OMS já havia comunicado que a nova variante está se espalhando mais rápido do que a variante delta, além de infectar as pessoas já vacinadas - ou anteriormente infectadas pela covid-19.

O especialista em emergências da OMS, Mike Ryan informou que a pandemia poderia acabar no próximo ano se o mundo conseguir manter a transmissão do vírus "ao nível mínimo".

A entidade tem defendido que neste momento seria mais importante garantir a imunização de pessoas vulneráveis ao redor do mundo, que ainda não receberam a primeira dose do imunizante em vez de fornecer doses de reforços a adultos sem comorbidades.

"Se quisermos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos acabar com a desigualdade", alertou Adhanom. O último boletim epidemiológico divulgado pelo Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), no final da tarde da última segunda-feira (20), registrou mais seis óbitos por Covid-19.

Desde o início da pandemia, o Estado soma 27.438 mortes.

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