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Com Carnaval 2022 ainda incerto, Polícia Civil monta grupo para discutir atuação em festas populares


 Diante do cenário da pandemia do Coronavírus, mesmo com a ampliação da cobertura de vacinação em Salvador e boa parte da Bahia, a realização do Carnaval no próximo ano ainda é incerta. Apesar da indefinição, diversos setores já se preparam caso aconteça o sinal verde para a festa. A Delegada-Geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Campos, instituiu um Grupo de Trabalho (GT) que visa debater a atuação da instituição em festas populares, inclusive a folia de Momo. 

A portaria 386 foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (24). O grupo é integrado por servidores dos Órgãos da Polícia Civil da Bahia, e presidido pelo Coordenador da Coordenação de Documentação e Estatística Policial- CDEP.

Como consta na própria publicação da portaria, o grupo pretende “desenvolver estudos, homologar e efetivar providências, visando à atuação da Polícia Civil da Bahia durante o Carnaval e demais festividades do ciclo de festas populares do Estado da Bahia, em 2022”.

Foram convocados 12 servidores para compor o GT que, apesar da indefinição das festas do próximo, é seguido um protocolo, pelo apurado, afim de ter a organização e planejamento de segurança de eventos futuros garantidos, mesmo que possivelmente não ocorram.

CARNAVAL MASCARADO - O prefeito de Salvador, Bruno Reis, afirmou durante coletiva nesta quarta-feira (21) que a redução no número de casos de Covid-19 na capital baiana possibilita a realização de um evento-teste para definir dos protocolos de segurança de festas e eventos. A data, no entanto, ainda não foi definida. "Os números hoje permitem, então, se não houver o risco de uma variante delta, vamos sim realizar esse evento em Salvador. Não quero fixar data, mas deve ser agora em agosto", afirmou o prefeito. 

Ao responder o prefeito de Salvador, o governador Rui Costa (PT) ironizou que não há possibilidade de realizar uma festa tão grande com a população usando máscaras, principalmente porque alguns soteropolitanos não seguem a risca as recomendações das autoridades de saúde. “Ninguém vai imaginar que vai ter carnaval todo mundo usando máscara, né? O réveillon e todo mundo de máscara. Se você chegar e disser  isso na França, Israel ou Estados Unidos, a pessoa vai olhar para você e dizer: ‘Tá ficando doido?’ Então, acho prematuro a gente estar afirmando ou programando esse tipo de atividade hoje”, completou.

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 BNews  Por: Victor Pinto

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