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Alvo da PF, deputado bolsonarista já tinha consultado advogado por temer prisão


 Um dos alvos da Polícia Federal na operação busca e apreensão de documentos, o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) já havia consultado um advogado na última semana por temer que o seu destino fosse o mesmo do presidente do PTB, Roberto Jefferson: a prisão.

Nesta sexta-feira (20), a PF cumpre mandado de busca no gabinete do deputado bolsonarista e em sua residência no Rio de Janeiro. Outros 28 pedidos foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República, na investigação contra a incitação de atos violentos e antidemocráticos, entre eles contra o cantor sertanejo Sérgio Reis.

Em agosto do ano passado, Otoni de Paula já tinha sido condenado pela Justiça a indenizar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes em R$ 70 mil. Ele foi condenado após ofendê-lo diversas vezes em uma série de vídeos publicados nas redes sociais, chamando o ministro, entre outros adjetivos, de "lixo", "déspota" e "cabeça de piroca".

Dias depois ele se desculpou pela "agressividade", mas reafirmou que as declarações eram fruto do seu "livre sagrado direito de expressão" e disse não crer que seria perseguido pela atitude.

"Não considero que nenhuma das minhas falas ou postagens tenham o mesmo cunho de agressividade, e sim refletem o meu livre e sagrado direito de expressão. Também não acredito que serei perseguido pelo ministro por um erro, não de conteúdo, mas de adjetivação", disse à época.

Classificação Indicativa: Livre 


Por: Agência Câmara  Por: Redação BNews

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