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Dominguetti diz que pode ter sido induzido ao erro após afirmar que deputado buscava negociar vacinas


 Luiz Paulo Dominguetti, depoente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta quinta-feira (1º), voltou atrás e disse que pode ter sido induzido a erro ao tentar relacionar um áudio, exibido por ele durante a sessão, a um suposto envolvimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF) na negociação de vacinas.

O áudio, porém, foi questionado pelos senadores após a exibição. Isso porque não é mencionada a palavra "vacina". O celular de Dominguetti foi apreendido pela CPI. Segundo o policial, a gravação foi repassada a ele por Christiano Carvalho, da Davati.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) perguntou se o depoente poderia ter sido induzido ao erro ao relacionar o deputado com uma suposta negociação por vacina. Dominguetti confirmou e reforçou que o áudio foi enviado por Carvalho. 

"Isso. A minha interpretação da mensagem não muda contextualização do áudio, a prova. A perícia vai provar que recebi áudio do Christiano [...] Eu recebi o áudio e acreditei no áudio de boa-fé. Me foi postado e induzido a acreditar que eram vinculados, que eram postagens próximas, uma embaixo da outra, dando a entender a mim que eram vinculados ao mesmo fato. A forma que eu recebi o áudio, que ela sugeria, uma ligação, que eram as mesmas tratativas", afirmou.

acusação foi desmentida pelo CEO da empresa no Brasil. Ao jornal O Globo, Carvalho declarou que a gravação foi recebida por outra pessoa, "não diretamente do Luis", e que ela "não se refere a vacinas". 

O CEO disse acreditar que a conversa exposta trate de negócios do deputado federal nos Estados Unidos. "Não tem nada uma coisa com a outra", afirmou, negando que Luis Miranda tenha relação com a Davati.
 

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 Por: Edilson Rodrigues/Agência Senado  Por: Redação BNews


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