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Jogadores da Seleção preparam manifesto sobre Copa América e querem evitar politização, diz site


 Os jogadores da Seleção Brasileira preparam um manifesto para expressar a posição do grupo sobre a disputa da Copa América no Brasil em meio à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com portal GE, além de esclarecer informações e boatos que vêm sendo divulgados desde o anúncio do País como sede da competição de seleções nacionais sul-americanas, no início da semana, os atletas pretendem afastar a conotoação política da decisão deles.

Segundo a publicação, na visão dos jogadores, disputar ou não a Copa América não significaria um ato de apoio ou protesto contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ou ao presidente da CBF, Rogério Caboclo.

Faria parte da ideia também mostrar união entre os atletas e toda a comissão técnica, comandada por Tite. Ainda de acordo com o GE, o texto começou a ser preparado ainda antes da partida desta sexta-feira (5) - a vitória por 2 a 0 sobre o Equador -, na concentração da Seleção em Porto Alegre (RS).

A data de publicação do manifesto ainda não foi definida, mas a tendência seria que isso aconteça na terça-feira (8), após o confronto com o Paraguai, em Assunção, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Os jogadores estão insatisfeitos com a forma como o presidente da CBF conduziu o tema junto ao elenco. Caboclo esteve na Granja Comary, centro de treinamentos da Seleção, no domingo (30) e em nenhum momento tratou da possibilidade de transferência da Copa América para o Brasil.

O anúncio da mudança de sede foi feito na manhã da segunda-feira (31), com os atletas tomando conhecimento por meio da imprensa e das redes sociais. Desde então, o grupo permanece em silêncio.

De lá pra cá, as três entrevistas coletivas de jogadores que estavam previstas durante a semana foram canceladas. Após o triunfo sobre o Equador, o capitão da Seleção, o volante Casemiro, afirmou que "tomo mundo sabe" o posicionamento dos atletas, sem explicitar o que lhes incomodava.

Há a possibilidade de um boicote à competição, liderado pelos jogadores das diferentes seleções.   / Por: Lucas Figueiredo/CBF 

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