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CPI da Covid: Depois de se defender em discurso, Carlos Wizard diz que vai permanecer calado em depoimento


 Suspeito de integrar um gabinete paralelo de aconselhamento ao governo Bolsonaro de enfrentamento à pandemia, o empresário Carlos Wizard evocou o seu direito de ficar calado, autorizado por habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) nesta quarta-feira (30).

A decisão foi declarada ao fim do seu discurso inicial, de 15 minutos, em que se defendeu das acusações contra ele e negou que tenha financiado a compra de qualquer "medicamento", como a cloroquina. 

Ele reiterou que sempre confiou na vacina como forma de mitigar a pandemia.

Apesar da afirmativa, o senador e relator da CPI, Renan Calheiros, exibiu um vídeo de uma entrevista de Wizard em que diz que "o general", em referência ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o designou para cuidar de "grandes contratos" dentro da pasta que tem um dos maiores orçamentos da União. Para todos os questionamentos de Calheiros, Wizard repetiu: "Eu me reservo ao direito de permanecer em silêncio, respeitosamente". 
 

Classificação Indicativa: Livre



Por: Reprodução/YouTube  Por: Luiz Felipe Fernandez

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