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Ao menos quatro ministros do Supremo são contra impeachment de Bolsonaro


 Ao menos quatro dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) são contrários a um eventual impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

A colunista Carolina Brígido, do portal UOL, ouviu três ministros sobre o assunto, em caráter reservado, e o decano Marco Aurélio Mello - que aceitou dar sua opinião abertamente.

Este último se aposentará na próxima segunda-feira (5). Os ministros ouvidos em off avaliam que tirar um presidente da República do cargo antes de terminado o mandato enfraquece a democracia.

Já Mello avalia que a repercussão internacional seria "péssima" para o Brasil. 

Também de acordo com informações da publicação, o quarteto consultado disseram que não veem elementos suficientes para avaliar se Bolsonaro cometeu algum crime nas tratativas suspeitas de compra da vacina indiana Covaxin.

A negociação do imunizante virou o centro da CPI da Pandemia na última sexta-feira (26), durante o depoimento do deputado Luis Miranda (DEM) e de seu irmão, Luis Ricardo Miranda, o servidor de carreira do Ministério da Saúde.

O presidente negou irregularidades e a existência de corrupção nas negociações. A Covaxin é a vacina mais cara a ser adquirida pelo governo federal: US$ 15 por dose. O valor foi empenhado pelo Ministério da Saúde, mas não chegou a ser pago.

No depoimento, Luis Miranda afirmou que Bolsonaro citou o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), como o responsável pelo suposto esquema de corrupção.

Ainda que ministros do STF considerem que Bolsonaro cometeu crime no episódio, é pouco provável que haja punição judicial. Isso porque o presidente tem direito ao foro privilegiado e só pode ser denunciado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. 

O chefe do Ministério Público, por sua vez, tem demonstrado pouca inclinação para investigar a alta cúpula do governo recentemente.  /Agência Brasil 

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