Perto de ser posto em votação na Câmara dos Deputados, o projeto de lei (PL) 5829/2019, que cria um marco regulatório para a geração distribuída de energia, pode armar uma bomba tarifária nos próximos anos.
O texto foi submetido nesta terça-feira (11) ao plenário, mas não a votação não prosperou. Deve ser votado ainda essa semana.
Quem vai pagar essa conta são milhões de brasileiros.
A proposta em discussão estende por mais 25 anos as regras de um sistema de compensação aos “prosumidores” – consumidores que geram sua própria energia, normalmente em miniusinas solares – que vem causando polêmica no setor elétrico.
Desde 2019, o assunto move uma “guerra de versões”, encobrindo os aspectos técnicos da discussão.
O projeto mantém subsídios e aumentará a conta de luz da maioria dos consumidores, que só são abastecidos do jeito tradicional.
Não há dado exato de quanto seria o aumento. Alguns defendem que o subsídio é importante porque a energia solar gera outros benefícios, além de ser melhor para o meio ambiente. Mas só 0,7% dos consumidores usam energia solar. Veja a seguir uma discussão sobre pontos positivos e negativos do projeto. / Por: Redação BNews
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