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Coleira vendida no Brasil está por trás da morte de quase 1.700 pets nos EUA, aponta relatório


 Uma coleira contra mosquitos, moscas e pulgas e carrapatos está por trás da morte de quase 1.700 pets nos Estados Unidos, segundo relatório da Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos EUA (EPA), divulgado pelo USA Today. Chamado de Seresto, o produto também seria responsável por deixar dezenas de milhares de animais de estimação doentes e provocar danos em seres humanos.

Segundo a fabricante da coleira, a Bayer, o produto impede que insetos e outros pequenos animais transmitam doenças, como a leishmaniose, em cães e gatos, liberando pequena quantidade de pesticidas. A ação da coleira dura oito meses e começa assim que ela é colocada no animal. O produto é vendido no Brasil.

No entanto, milhares de animais de estimação estão sendo prejudicados. As informações constam em documentos federais obtidos por meio de um pedido de registros públicos do Center for Biological Diversity, uma organização sem fins lucrativos que fiscaliza a EPA como parte de seu trabalho para proteger espécies ameaçadas de extinção. O centro forneceu os documentos ao Midwest Center for Investigative Reporting.

Desde que a coleira Seresto foi introduzida no mercado norte-americano, no ano de 2012, a EPA recebeu relatórios de incidentes de pelo menos 1.698 mortes de animais de estimação relacionados a ela. Até junho do ano passado, a agência recebeu mais de 75 mil relatórios de incidentes relacionados às coleiras, incluindo quase 1 mil envolvendo danos a humanos.

Um dos casos envolveu Pierre, a cadela de 9 anos de Rhonda Bomwell, moradora de Nova Jersey, que usava a coleira, após recomendação de um veterinário. Pouco depois de iniciar o uso, Pierre desmaiou e parou de respirar. O cão chegou a passar por tentativa de reanimação, mas não resistiu, relatou o "USA Today".

Um porta-voz da EPA afirmou que nota que os dois pesticidas presentes na Seresto "foram considerados elegíveis para registro contínuo" com base nos melhores dados disponíveis da ciência, incluindo informações de incidentes. Karen McCormack, funcionária aposentada da EPA que trabalhava como cientista e assessora de comunicação, afirmou que as coleiras têm o maior número de incidentes que qualquer produto para animais de estimação que ela já viu.

Segundo o USA Today, a Bayer foi procurada e não respondeu aos seus questionamentos acerca da coleira.   / Por: Divulgação /BNews

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