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"No ano passado, para chegar a 80 mortes tínhamos 30 mil casos; hoje temos 19 mil e 100 óbitos dia", diz Rui Costa

 


O governador Rui Costa (PT) manifestou sua preocupação, durante entrevista para o Jornal da Manhã, da TV Bahia, com o aumento no número de mortes em comparação aos números de casos do novo coronavírus da Bahia. 

O gestor lembra que quando o estado atingiu 100 mortes diárias, ainda em 2020, havia 30 mil casos da Covid-19 registrados; ontem, o estado voltou a atingir 100 mortes diárias, só que dessa vez com 19 mil casos ativos.  

O governador informou que teve uma reunião, na noite da última quinta-feira (26), com responsáveis pela vacina contra Covid-19 da Pfizer, e que, às 9h desta sexta, se reunirá com o Fundo Soberano Russo, que administra o comércio da Sputnik V, vacina contra o coronavírus produzida na Rússia. Ele revelou também que está em contato com a embaixada da China, na busca pela aquisição de duas outras vacinas que já foram aprovadas no país asiático. 

Com a chegada de novas doses enviadas pelo Ministério da Saúde, Costa pediu aos municípios baianos que tenham celeridade na vacinação. 

“Faço um novo apelo a todos municípios, às equipes de vacinação: “vamos garantir celeridade máxima”. Cada pessoa vacinada, mesmo na primeira dose, já garante que em caso das pessoas contraírem o vírus, os efeitos fiquem mais amenizados. O risco de morte e a demanda por UTI caem drasticamente”, destacou o chefe do executivo estadual. 

O gestor também solicitou que nas cidades do interior não haja o funcionamento de serviços não ligados à alimentação nas feiras. Ele explica que a venda de utensílios domésticos e roupa são feitas geralmente por pessoas que transitam entre várias cidades, o que aumenta o risco de propagação da Covid-19.

O governador da Bahia voltou a defender as medidas e restrições adotadas: “Ninguém gosta de tomar medidas como essas, mas se não tomarmos vamos viver uma situação catastrófica, vamos estar chorando as mortes. É um sacrifício de dois dias. Nossa meta é reduzir o número de casos ativos e conter essa demanda absurda de leitos”. 

 Raul Aguilar

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