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ACM Neto critica estratégia de imunização do governo federal e defende vacinação obrigatória

 


O prefeito ACM Neto (DEM) não está de acordo com o planejamento de imunização do governo federal contra a Covid-19. Durante uma coletiva na manhã desta quinta-feira (3), após a entrega de uma escola, em São Caetano, o gestor apontou falhas nas estratégias da pasta chefiada pelo general Eduardo Pazuello. 

Ele também lamentou as poucas chances do Brasil de receber lotes da vacina da empresa americana Pfizer. O ministro da Saúde argumentou que não fechou acordo para receber o imunizante porque as doses exigem condições especiais de armazenamento, com temperaturas de -70º C, o que foi rebatido pela farmacêutica que alega que  isso não deveria ser um impedimento, já que a empresa desenvolveu caixas capazes de manter as doses a menos -70 C por 15 dias e com reposição de gelo seco. A empresa deu "alguns dias ou semanas" para que o país feche acordo

"Outro dia eu disse que nós já estávamos elaborando o nosso plano de imunização. Parecia que o mundo tinha desabado, muitas pessoas me criticaram por está falando sobre vacinação sem ter a vacina. É isso que está faltando no Brasil desde o começo: planejamento e antecipação. Quando a gente aqui desenha o plano de imunização é porque no dia que tiver a vacina, no dia seguinte, a gente está preparado para distribuir ela (...) O Brasil não se preparou, isso é fato. É um absurdo dizer que a vacina da Pfizer não está apta ao país porque não temos as câmaras de armazenamento com temperatura abaixo de 70 graus. Como também é um absurdo gastar tempo discutindo se a vacina vai ser ou não obrigatória. Na minha opinião, eu sei que gera polêmica, acho que deveria ser obrigatória. Quando alguém não toma vacina e fica doente vai precisar ir para um hospital público. O que é mais barato? Vacinar ou entubar?", questionou Neto.

Por: Raul Aguilar e Nilson Marinho

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