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Há um ano era reportado primeiro caso de Covid-19 na China


 O mundo simplesmente parou por conta de um vírus que ainda circula incansavelmente. A Covid-19 foi registrada pela primeira vez em um homem, de 55 anos, da cidade de Hubei, China. As informações foram dadas pelo jornal South China Morning Post, em Hong Kong, após terem conseguido acessar documentos do governo chinês. No início, os boatos eram apenas de uma pneumonia viral que, infelizmente, se tornou uma pandemia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta do vírus no dia 31 de dezembro de 2019.

A partir deste dia, o vírus se espalhou, atravessou fronteiras, chegou em lugares quase inacessíveis e, até o momento, houve mais de 55 milhões de casos pelo mundo, mais de um milhão de pessoas já morreram e cerca de 35 milhões conseguiram se recuperar. O médico chinês que identificou o vírus, Li Wenliang, acabou falecendo da doença em fevereiro. Mesmo com tantas mortes, ainda há muito para entender sobre a doença. 

Segundo estudos, o vírus já estaria circulando na Itália desde setembro de 2019. Aqui no Brasil, o primeiro caso foi em São Paulo, um homem de 61 anos, que foi ao Sistema Único de Saúde (SUS) reclamando de problemas respiratórios após ter voltado de férias da Itália. Cerca de 30 pessoas da família testaram positivo para a doença e foram colocadas em observação. Com isso, o número de contágio em São Paulo só cresceu, registrando, até novembro, mais de 39 mil mortes e ultrapassando a faixa de um milhão de infectados.

Na Bahia, o primeiro caso foi uma mulher de 34 anos, que mora em Feira de Santana. Ela tinha retornado no dia 25 de fevereiro de Milão, na Itália, e foi infectada. A vítima só teve os sintomas ao chegar no Brasil.  

A corrida para a vacina ainda está em vigor entre os países, com cerca de 48 em fase de testes clínicos, sendo que apenas 11 entraram na fase 3, já para a homologação pelas autoridades, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A Pfizer, um dos grupos farmacêuticos mais conhecidos do mundo, preparou uma vacina que pode estar disponível até o final do ano. 
A grande Johnson & Johnson também iniciou testes, mas, os resultados só serão divulgados apenas no primeiro trimestre de 2021. A russa Sputnik V, que está sendo desenvolvida pelo Centro de Pesquisas em Epidemiologia Gamaleya, anunciou a eficácia de 92% dela, porém, a empresa foi acusada de romper protocolos. Mas, mesmo com empecilhos, há políticos russos que afirmam terem sido vacinados com a Sputnik V. 

No Brasil, apesar das desigualdades, o país está na frente em relação à qualidade na área de saúde e, por conta disso, tem atraído pesquisas para avançar na vacina. Sinovac, da China, a alemã Biotech com a Pfizer, ainda a Johnson & Johnson. A Fiocruz, no entanto, diz que pretende entregar 260 milhões de doses no próximo ano. A Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, afirma já ter pesquisas avançadas. Vale lembrar que todas as vacinas serão aplicadas de graça, segundo a OMS.  /Por: Reprodução / Getty Images 

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