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Após reunião com Maia, Neto defende "diálogo" entre Executivo e Legislativo para emplacar Renda Brasil


 Depois de se reunir com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), nesta quarta-feira (30), o prefeito ACM Neto e líder nacional do DEM defendeu o "diálogo" entre o Legislativo e o Executivo, para que se chegue em consenso entre um programa social efetivo - anunciado pelo Governo Federal como o Renda Brasil - e o controle de gastos da União, limitado pelo teto orçamentário aprovado no mandato de Michel Temer (2016-2018).


A liberação de recursos para obras estruturais, na visão de Neto, também compõe o pacote de ações essenciais para a retomada econômica do país. Segundo ele, o "equilíbrio das contas públicas" é um grande desafio.

"Acho que este dilema do equilíbrio das contas públicas, como fechar a conta, de um lado existem despesas que o governo precisa fazer, a exemplo do Renda Brasil. Tem investimentos na infraestrutura, importantes para destravar obras essenciais que vão ter impacto direto na ativação econômica do Brasil. Por outro lado, tem a necessidade de respeitar o teto de gastos", afirmou o prefeito de Salvador nesta quinta-feira (1°), em coletiva de imprensa durante a entrega da geomanta na Fazenda Grande do Retiro.

O encontro entre os dois líderes do DEM aconteceu após Maia receber alta médica por ter se curado da Covid-19. Neto aproveitou para negar especulações da imprensa que teriam noticiado que o prefeito encontrou o presidente da Câmara quando ele já estava infectado.

Neto afirma que existem parlamentares e membros do governo Bolsonaro que buscam tratar do assunto por meio da imprensa, mas que o correto seria levar o debate para "uma mesa de trabalho". Mesmo com o cuidado em não estourar o teto de orçamento, o presidente do DEM assegura que é preciso garantir às famílias pobres do Brasil, um programa de assistência social, independente da forma que assuma: seja Bolsa Família, Renda Brasil ou Renda Mínima.

"O nome para mim é o de menos, o que importa é existir um programa de apoio para as famílias mais pobres do país, isto tem que ser resolvido. É preciso encaixar dentro do orçamento da União, mas não vai ser com o debate pela imprensa e sim com diálogo entre Congresso e governo", ponderou.  / Por: Dinaldo Silva/BNews  Por: Nilson Marinho e Luiz Felipe Fernandez

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