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Estabilidade de servidor público não é vaca sagrada nem bala de prata, diz deputado


Filho de servidores aposentados, o deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG), 34, comanda a frente parlamentar da reforma administrativa. Diz conhecer o funcionalismo, a burocracia e a ineficiência estatal.
O jovem deputado, ao lado de congressistas experientes como Kátia Abreu (PP-TO) e Antonio Anastasia (PSD-MG), assume a missão de convencer pares a tocar as mudanças.
"[Queremos] criar um ambiente de pressão positiva, mostrar ao Executivo e ao presidente [Jair Bolsonaro] que o Congresso quer essa reforma, que não precisa ter medo."
Nesta terça-feira (1º), Bolsonaro disse que enviará nesta quinta (3) o texto da reforma ao Congresso.
À Folha Mitraud diz que já há trabalho, mesmo que o texto não venha a ser enviado. Uma reforma desse porte engloba PEC (proposta de emenda à Constituição) e outros instrumentos, como projetos de lei complementar e ordinária.
De acordo com o presidente da frente, progressão na carreira e avaliação de desempenho já podem e devem ser revistos. Nem mesmo a estabilidade escapa.
"Baixo desempenho deveria ser critério para o fim da estabilidade."
Segundo o deputado, nenhum dos Poderes deve ficar de fora.
"Vamos falar com o [próximo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz] Fux para tentar criar um contexto no qual todos os Poderes vão fazer suas reformas", diz.
Ele prevê resistência. "Hoje, no Brasil, ganha mais quem grita mais", afirma.  / Por: Agência Brasil 

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