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Cartão vermelho não foi para mim, diz Guedes sobre reação de Bolsonaro ao Renda Brasil


A pós o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desistir do programa Renda Brasil, que vinha sendo estudado pelo governo, o ministro Paulo Guedes (Economia) tentou minimizar nesta terça-feira (15) o desgaste na relação entre eles.
"O cartão vermelho [de Bolsonaro] não foi para mim", declarou o ministro, sem citar se o futuro de integrantes da equipe econômica está comprometido por causa das propostas levantadas para bancar uma reformulação do Bolsa Família, que seria chamado de Renda Brasil.
Nos últimos dias, o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, expôs a ideia de congelar temporariamente o salário mínimo, por exemplo, por dois anos para reduzir despesas públicas e, assim, abrir espaço nos próximos Orçamentos para um novo programa social.
"A reação do presidente foi política, correta", declarou Guedes, ao participar de um debate virtual sobre as reformas e o futuro da economia brasileira após a pandemia da Covid-19.
Em vídeo nas redes sociais, o presidente ameaçou com "cartão vermelho" integrantes da equipe econômica que defenderem medidas como o corte de benefícios de aposentados e deficientes.
A decisão do presidente de não lançar mais o Renda Brasil aumentou a pressão sobre Guedes por uma nova mudança no segundo escalão da pasta. Segundo assessores presidenciais, o "cartão vermelho" não foi realmente para Guedes, mas para o secretário especial de Fazenda.
Em conversa com o ministro, nesta terça pela manhã, Bolsonaro reclamou de Rodrigues, e pediu que assessores econômicos não deem mais entrevistas à imprensa.
A avaliação no Palácio do Planalto é de que a permanência de Waldery no posto se tornou improvável.  / Por: Marcello Casal Jr/Agência Brasil 

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