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"É com tristeza que esse episódio acontece, mas eu não poderia ter tido outra decisão. A minha história como ex-atleta, a minha história como mulher, a minha história como profissional de educação física, a minha história como professora me impede de trabalhar no mesmo ambiente que a gente tenha, reconhecidamente, um feminicida. Qual é o exemplo disso para as gerações futuras?", perguntou a treinadora em entrevista ao canal SporTV.
Rose, que estava no comando da equipe feminina desde o início do ano, afirma que não contesta a reinserção de Bruno — que cumpre pena em regime semiaberto — na sociedade, mas questiona a presença do goleiro no futebol profissional de alto nível, especialmente por conta da exposição gerada por essa posição.
"Sou profissional de educação física e entendo que o esporte de rendimento é uma vitrine, ele é exemplo para as gerações futuras e grande parte da sociedade acha que isso é normal, que essa oportunidade é a coisa mais relevante nesse momento. Ele tem direito a ressocialização. Eu não tenho dúvidas disso e eu não questiono isso. Mas aí eu te pergunto: será que uma oportunidade como um goleiro principal de uma das equipes que tem mais visibilidade dentro da nossa sociedade rio-branquense é o melhor lugar para dar essa oportunidade?, questionou.(BNews)
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