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Salvador reúne em dois meses 7% das consultas feitas pelo TeleSus para todo o Brasil



Com a decretação da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde decidiu criar, no final de março, o TeleSus, que nada mais é do que um sistema telefônico para orientar a população sobre os sintomas da Covid-19, como mecanismo de rastreamento de contatos de casos confirmados e oferta de testes a grupos de risco.

Apesar da baixa adesão em todo o país, o que, de certa forma, frustrou as expectativas da pasta, o serviço já alcançou mais de 70 milhões de pessoas, segundo dados do governo federal. O problema é que esse alcance foi drasticamente reduzido entre os meses de abril e maio.
Do total de consultas ao TeleSus, apenas 1,8 milhão evoluíram para atendimento com profissionais de saúde, o que corresponde a 2,5% dos telefonemas e chats. Nos dois primeiros meses, as consultas somaram 1,4 milhão de atendimentos feitos por equipes de enfermagem.
Entre os pedidos de ajuda, sejam os feitos pelo 136 ou pelo Chatbot, Salvador reuniu 7% de todas as consultas realizadas no período, segundo dados disponibilizados pela agência Fiquem Sabendo e analisados pelo BNews. Já no total de atendimentos, 312,4 mil partiram da capital baiana.
O número coloca a cidade em sétimo lugar no ranking dos municípios que mais fizeram uso do serviço desde a criação. Em primeiro está São Paulo, com 1,7 de buscas pelo Telesus, seguido de Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife e Fortaleza.
Em Salvador, a quantidade de telefonemas para o 136 foi de 15.696, enquanto o uso do Chatbot chegou a quase 1,2 mil, o que demonstra que, se dependesse totalmente da proatividade da população, o sistema não teria alcançado 5% dos pacientes atendidos. O que garantiu a adesão foi a busca ativa do Ministério da Saúde.
Ainda segundo a pasta, todas as “entradas” do Programa TeleSus iniciam pelo atendimento por robô e são direcionadas ao Serviço de Atendimento Pré Clínico (SAPC) nas situações em que há suspeitas da doença. O usuários que já foram atendidos e estão em monitoramento recebem ligações a cada 24 horas ou 48 horas via robô e, caso identificado algum critério clínico acordado com o Ministério da Saúde, como piora nos sintomas, são transbordados para a equipe de enfermagem. / Por: Divulgação  Por: Yasmin Garrido

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