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Ivoneide nega ser "laranja" de Luiz Caetano: "Chega a ser uma coisa estúpida"


O pré-candidata à Prefeitura de Camaçari, Ivoneide Caetano (PT), concedeu a primeira coletiva de imprensa dentro da corrida eleitoral de 2020 e falou sobre diversos assuntos na tarde desta quinta-feira (9). Ela lançou o Programa de Governo Participativo (PGP), para elaborar um projeto para a cidade junto com a população. Segundo ela, o município tem um déficit de políticas públicas e promete fazer uma gestão inclusiva.
A mulher do ex-deputado federal Luiz Caetano (PT) respondeu sobre temas polêmicos. Questionada pelo BNews sobre a acusação do ex-prefeito Ademar Delgado de que ela seria uma "laranja" do marido na campanha, inelegível por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ela refutou.
"A minha pré-candidatura surgiu por essa injustiça que Caetano está acometido", afirmou a ex-primeira-dama, que também declarou ser advogada e conhecer o processo ao qual o ex-gestor foi submetido. "Acredito que Caetano ainda vai rever o mandato dele. Sinto muito orgulho de Caetano".
Sobre a acusação de Ademar, ela rechaça o adjetivo de "laranja": "Chega a ser uma coisa estúpida. Estou preparada para governar essa cidade. [...] Obviamente vou ouvir a orientação de Caetano".
Ivoneide também confirmou que o PSB, PSD, Podemos e o PCdoB estão garantidos na sua base. E disse que conta com o apoio da cúpula do PT para se viabilizar. "Vou liderar um projeto político liderado pelo presidente Lula, pelo governador Rui Costa, pelo senador Jaques Wagner e por Luiz Caetano", destacou, afirmando ainda que o PGP foi inciado pelo atual chefe do Palácio de Ondina.
No final de junho, Luiz Caetano sofreu uma derrota na Justiça ao tentar converter a decisão que o declarou inelegível por cinco anos. O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a condenação do petista por improbidade administrativa, sob a acusação de irregularidades na contratação da Fundação Humanidade Amiga, quando ele era prefeito de Camaçari. A decisão transitou em julgado e, na prática, não cabe mais recurso. Ele também terá que devolver R$ 304 mil aos cofres públicos, além de pagar multa de mesmo valor. 

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