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"Delação do fim do mundo", acordo de Léo Pinheiro se perde em sigilo


Considerada como uma das “delações do fim do mundo” - por descrever supostos crimes de figuras políticas dos principais partidos políticos brasileiros - a delação de Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, perdeu-se nas prioridades do Ministério Público Federal.
As informações são da coluna Radar, da revista Veja, na manhã desta terça-feira (7). Segundo a publicação, os 109 anexos de Léo Pinheiro, homologados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin em setembro de 2019, seguem engavetadas no MPF. 
Na Procuradoria Geral da República (PGR), que concentra a parte relacionada a figuras com foro privilegiado, o tema é lateral na lista de problemas tocados pela equipe de Augusto Aras. Já nas forças-tarefas estaduais, os próprios investigadores, em alguns casos, estariam tendo dificuldades de responder o que foi feito com o material. 
Anteriormente, a Veja revelou uma primeira tentativa de acordo de Léo Pinheiro que reservava cinco anexos a histórias de corrupção relacionadas ao ex-presidente Lula, três citando Eduardo Cunha e outros três, Sérgio Cabral. Os tucanos Aécio Neves e José Serra também tinham citações nos anexos. 
Tribunais de contas, prefeituras e políticos beneficiados por propinas em grandes e pequenas obras da empreiteira também eram lembrados no material. Também segundo a coluna, Pinheiro apresentou, como prova dos relatos, dados do sistema interno de controle dos pagamentos de propina da OAS e conversas mantidas com políticos, além de documentos. /Por: Reprodução/Agência Brasil

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