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Cientista político baiano seria um dos investigados secretamente pelo governo Bolsonaro


O cientista político formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) Alex Agra Ramos aparece na lista obtida pelo UOL de alvos de uma ação do Ministério da Justiça contra integrantes do "movimento antifascismo". Ao todo, 579 nomes constam no relatório obtido pela reportagem.
Segundo a publicação, a pasta colocou em prática em junho a ação sigilosa, que mira servidores federais e estaduais de segurança, além de três professores universitários, um dos quais ex-secretário nacional de direitos humanos e atual relator da ONU sobre direitos humanos na Síria, todos críticos do governo de Jair Bolsonaro.
No dossiê constam nomes e, em alguns casos, fotografias e endereços de redes sociais das pessoas monitoradas. A atividade contra os considerados antifascistas, conforme documentos aos quais o UOL teve acesso, é realizada por uma unidade do ministério pouco conhecida, a Seopi (Secretaria de Operações Integradas), uma das cinco secretarias subordinadas ao ministro André Mendonça.
O Ministério da Justiça afirmou que integra o Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência) e que a inteligência na segurança pública faz "ações especializadas" com o objetivo de "subsidiar decisões que visem ações de prevenção, neutralização e repressão de atos criminosos de qualquer natureza que atentem contra a ordem pública, a incolumidade das pessoas e o patrimônio".
Ainda de acordo com a reportagem, além da PF e do CIE, o documento produzido pelo Ministério da Justiça foi endereçado a vários órgãos públicos, como Polícia Rodoviária Federal, a Casa Civil da Presidência da República, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), a Força Nacional e três "centros de inteligência" vinculados à Seopi no Sul, Norte e Nordeste do país. /Por: Redação BNews

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