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Presidente da Gol vê cenário de falências e fusões na aviação


Em um dos mercados mais abalados pela crise do coronavírus, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, diz que o setor de aviação está passando agora por um período que vai exigir sacrifício de todos. Além da negociação com fornecedores e arrendadores de aeronaves, ele cita a proposta de postergar a redução no custo da folha de pagamento dos funcionários. As companhias aéreas foram as primeiras a aderir às medidas de corte de salário na pandemia.
Kakinoff vê a crise em fases. A inicial, em que estamos, começou com o primeiro paciente no Brasil, mas só termina quando a contaminação começar a cair. A segunda será o período rumo a soluções com imunização, vacina ou tratamento médico capaz de minimizar a mortalidade. “Não estamos falando de algumas semanas. Talvez sejam meses”, afirma.
O presidente da Gol diz que não acredita em um novo normal definitivo. As medidas adotadas na pandemia ficarão enquanto a ameaça do vírus durar, mas ele estima que, no futuro, as pessoas voltarão a voar com o padrão de conforto de antes.
Kakinoff evita comentar o caso da concorrente Latam, que pediu proteção contra falência nos Estados Unidos na semana passada. “Todo o setor aéreo está em situação desafiadora”, afirma o presidente.
O cenário que ele prevê no mundo todo são falências, fusões ou aquisições com troca de ações no setor. E as companhias estrangeiras que tiverem socorros mais fortes de seus governos podem sair favorecidas na competição pelas rotas de voo internacionais. /Por: Painel SA, Folha 

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