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Pedido de Aras para fatiar inquérito das fake news deve ser rejeitado pelo STF


O Supremo Tribunal Federal deve rejeiar, na próxima semana, o pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para fatiar o inquérito das fake news. Aras defende que a investigação referente a políticos com foro privilegiado seja separada do restante do inquérito.
Mas o fatiamento, segundo um integrante do STF, esvaziaria o inquérito e tiraria o foco da investigação que já está avançada. A operação da Polícia Federal na semana passada já focou em financiadores e lideranças políticas envolvidas no esquema de disseminação em massa de fake news que atingem ministros da Corte.
Aras argumenta que, por regra, apenas investigações e processos de políticos com foro têm início em instâncias superiores do Judiciário. Para pessoas comuns, sem foro, as ações começam a tramitar na primeira instância.
Dessa forma, os integrantes do núcleo financeiro do esquema iriam para a primeira instância, o que na prática seria recomeçar do zero a investigação. O Supremo avalia que isso não tem lógica. Em casos recentes, como o Mensalão, o STF manteve o julgamento na corte de todos os investigados, inclusive os que não tinham foro especial.
Na manifestação feita nesta quinta-feira (4), Aras afirmou que as apurações envolvendo políticos com foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal, dentro do inquérito das fake news, têm relação com as investigações do chamado "gabinete do ódio".
O chefe da PGR diz reconhecer que o STF tem sido alvo de ataques, e defende a continuidade das investigações – desde que a participação do Ministério Público no caso seja melhor definida. 

Por: Redação BNews 

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