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Governo Bolsonaro acumula ao menos 13 medidas para reduzir transparência oficial

Marcos Corrêa/PRMarcos Corrêa/PR
Levantamento do jornal Folha de S. Paulo aponta que o governo do presidente Jair Bolsonaro acumula desde janeiro de 2019 ao menos 13 medidas para dificultar ou sonegar informações do país.
No período, o governo federal tentou mudar duas vezes a Lei de Acesso à Informação, esconder pesquisas da Fiocruz sobre drogas e tirar os dados de violência policial do anuário sobre direitos humanos.
A tentativa mais recente foi a de ocultar dados sobre a pandemia do novo coronavírus, que até este domingo (21) havia infectado 1.086.990 pessoas e deixado 50.659 mortos, segundo levantamento feito por consórcios de veículos de imprensa. A divulgação do boletim do Ministério da Saúde sobre a pandemia também passou a ser atrasada.
Outros casos ocorreram na Esplanada dos Ministérios. Em fevereiro de 2019, o Ministério da Justiça negou um pedido de informação sobre eventual encontro do então titular da pasta, Sergio Moro, com representantes de um fabricante de armas e munições, argumentando "direito à privacidade".
A Controladoria Geral da União, órgão de controle do governo, impediu a divulgação de relatórios de monitoramento de redes sociais encomendados pela Secom da Presidência da República. Em maio deste ano, a Casa Civil se recusou a fornecer estudos e relatórios sobre hidroxicloroquina e cloroquina.
A presidência da República também se recusou a divulgar exames segundo os quais Bolsonaro teria testado negativo para o novo coronavírus. Os resultados só se tornaram públicos após batalha judicial.(BNews)

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