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Bolsonaro já desembolsou R$ 6,2 bi com repasse de emendas parlamentares

Agência Brasil
Em busca de apoio do Centrão em meio a suspeitas de crime de responsabilidade, o presidente Jair Bolsonaro já destinou R$ 6,2 bi em repasses para parlamentares. Deste montante empenhado, R$ 4 bi já foram pagos, se configurando no maior valor em liberação de emendas em um único mês, desde o governo Dilma Roussef, em 2016.
As emendas são indicações de deputados e senadores sobre como o governo federal deve direcionar os recursos do Orçamento. Normalmente, os parlamentares costumam indicar o uso das verbas para o seu reduto eleitoral, como estratégia de se fortalecer e muitas vezes conseguir a reeleição. O dinheiro costuma ser destinado a obras de infraestrutura e, principalmente agora em tempos de pandemia de Covid-19, para a área de saúde, aquisição de equipamentos hospitalares e outros.
Uma das leituras é de que Bolsonaro tem investido na liberação de emendas para consolidar o apoio de partidos do chamado Centrão, que já arremataram cargos no governo federal.
Em entrevista ao Estadão, o secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco relata que há um claro "movimento atípico" no volume de emendas e reiterou que até então é um "recorde absoluto" comparado a outros governos. 
“Não é só o ‘toma lá, dá cá’ (de cargos). Houve volume atípico de emendas de relator e tem a pandemia. As emendas para Saúde são maiores, mas metade delas tem de ser para Saúde mesmo. E em abril, claro, estamos na fase do Centrão, que está nadando de braçada”, disse o economista. 
Em abril, por exemplo, o maior pagamento a um único parlamentar foi feito ao deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA0), braço-direito de Valdemar Costa Neto, condenado e preso no caso do Mensalão e ainda um dos principais articulares do Centrão.(BNews)

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