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Valeixo diz que houve pedido por canal não apropriado para operação que matou Adriano na Bahia


Um depoimento, nesta segunda-feira (11), o ex-diretor geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, confirmou que a operação contra o ex-capitão Adriano da Nóbrega, ligado ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), teve conhecimento prévio do Ministério da Justiça e tentou envolver a PF. Adriano foi morto em confronto com policiais militares, na zona rual de Esplanada, no nordeste baiano, em fevereiro deste ano. O ex-capitão do Bope do Rio de Janeiro estava foragido havia mais de um ano e era alvo de um mandado expedido em 2019. Ele era suspeito de envolvimento na execução da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), em março de 2018.
Segundo Valeixo, dias antes da ação na Bahia, uma das secretarias da pasta de Sergio Moro sondou a possibilidade de apoio de um helicóptero e alguns efetivos, a pedido da políciado Rio. Operações sensíveis, em geral, são tratadas pelos canais de inteligência entre órgãos, sem informações sobre o alvo.
O ex-diretor da PF disse que o pedido de apoio foi feito por canal não apropriado. Valeixo citou, ainda, a participação do superintendente do Espírito Santo no episódio.
"Que houve uma consulta à Polícia Federal, não pelo canal apropriado, vez qye se deu via Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça (SEOPI) e através do Dr. Jairo, Superintendente da PF no Espírito Santo, de um apoio aéreo a uma operação na Bahia, que o depoente respondeu que devia se observar os canais apropriados, via canais de inteligência se houvesse informações reservados, para que se avaliasse o apoio da Polícia Federal, que no entanto esse pedido nunca foi formalizado, logo não foi respondido", diz trecho do depoimento do delegado. /Por: Divulgação

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