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Prefeitura vai disponibilizar cadeiras e medir a temperatura das pessoas na fila da Caixa Econômica


A Prefeitura de Salvador vai implantar uma estratégia para organizar as numerosas filas da Caixa Econômica Federal, que tem concentrado o pagamento do auxílio-emergencial do Governo Federal e se tornado um local de aglomeração. 
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (8), durante live transmitida nas redes sociais, e inclui medidas como a oferta de 4 mil cadeiras, que serão disponibilizadas prioritariamente para idosos, grávidas e portadores de necessidades especiais, e a medição de temperatura para detectar possíveis contaminados com a Covid-19.
O ordenamento será feito pela Guarda Civil Municipal, com o envolvimento de 160 agentes. O prefeito ressaltou que implicará um custo adicional à Prefeitura, já que precisará pagar os agentes que estariam de folga, para ter o efetivo que atenda a estratégia.
O esquema já havia sido testado em dez agências, mas agora será ampliado para todas as 46 agências da capital baiana. Além das cadeiras e da medição de temperatura, os agentes da Guarda Civil deverão higienizar as mãos das pessoas na fila com álcool em gel. 
Durante o seu discurso, Neto fez questão de salientar que esta não deveria ser uma atribuição da Prefeitura, já que a Caixa Econômica fica sob jurisdição do Governo Federal. O presidente nacional do DEM disse ter alertado a Caixa sobre a iminência do problema, entretanto em nenhum momento cita a atuação de Ônyx Lorenzoni, deputado do partido e ministro da Cidadania, pasta responsável pela distribuição do auxílio-emergencial, apesar de dizer que tomou a iniciativa tendo em vista a inanição das "demais autoridades". 
"Pessoalmente, adverti aos dirigentes que nós teríamos problemas sérios no final dos mês de abril e inicio de maio, pois muitos pagamentos acabariam sendo feitos de uma só vez. Acho que houve um problema de comunicação desde o início da Caixa Econômica, que não deixou claro como o beneficiário deveria proceder e apostou que através de ferramentas como aplicativo conseguiria resolver o problema. Mas boa parte dessas pessoas são pobres, que muitas vezes nem tem celular", justifica.
Neto admite que chegou a cogitar o fechamento das agências da Caixa em Salvador, para evitar a aglomeração e a consequente disseminação do novo coronavírus, mas decidiu por aqueles que precisam do auxílio-emergencial, ou até do programa Salvador Por Todos, para "colocar um prato de comida dentro de casa".  / Por: Dinaldo Silva/BNews 

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