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Líder do MDB diz que partido não aceitará cargos em troco de apoio a Bolsonaro


Parte do bloco conhecido como Centrão, o MDB resiste a aceitar cargos do governo Bolsonaro em troca de apoio político ao presidente que vive o momento de maior instabilidade desde que assumiu o Palácio do Planalto
Presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi defende a pluralidade e a construção democrática do partido. Após ouvir os integrantes da legenda, o emedebista concluiu que a “maioria” prefere manter a independência.
"Não podemos trocar cargos por apoio político. Devemos fazer o que já fazemos desde 2019: votar os projetos de interesse do País. Em especial, aqueles que convergem com o que acreditamos, como a agenda de reformas e de recuperação econômica", defende Rossi.
Governantes do Norte e Nordeste, contudo, vem a chance de negociar com o Governo Federal para levar investimentos às regiões.  É o caso do deputado Hildo Rocha (MDB-MA), que ressalta que existem diferenças entre negociar para “roubar” e para “construir juntos”.
Na mesma linha, Isnaldo Bulhões (MDB-AL) acredita que o melhor caminho é manter o partido dentro da máquina pública, como foi costurado nos últimos governos. Ele afirma ainda que vê com naturalidade as discordâncias dentro da sigla, desde que seja “sem racha”.
"Se o governo partir para política de coalizão, que parece que é o caminho que está buscando, acho válido participar com indicação. Não vejo problema, de maneira republicana, em atuar conjuntamente. Mas essas discussões são naturais da bancada, sem racha", afirmou Bulhões.
Braço-direito do presidente e um dos poucos que endossam publicamente o discurso contra o isolamento social, Osmar Terra (MDB-RS) é apontado como um nome para ocupar o Ministério de Saúde, desde a saída ainda de Luiz Henrique Mandetta. Caso seja chamado para a pasta, o ex-secretário de Saúde do Rio Grande do Sul não precisaria pedir autorização do MDB, mas a decisão seria de âmbito “pessoal” e, portanto, seria afastado das atividades partidárias. /BNews

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