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Comércio na Bahia registra queda e tem pior volume de vendas desde 2007


As vendas do varejo na Bahia tiveram queda de 12,9% em março desse ano, quando teve início a pandemia do coronavírus, registrando o volume de vendas mais baixo para o mês, desde o ano de 2007, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), os únicos que conseguiram um desempenho positivo foram os de bens essenciais, como supermercados, com crescimento de 2,9%, e farmácias, com alta de 7,2%.
Ainda de acordo com o órgão, todos os demais setores ficaram no negativo, principalmente o grupo de livros, jornais, revistas e papelarias, com menos 40,9%. Os setores que são sensíveis ao crédito, como eletroeletrônicos e veículos, também tiveram as vendas reduzidas em 19,3% e 31,4%. 
Segundo o economista e consultor da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, o setor de vestuário, tecidos e calçados também teve recuo de 40,7%. 
“Esse tem uma característica que limita as compras feitas online, como forma de compensar as perdas no varejo físico. As pessoas gostam de ir à loja, provar, levar na hora e se precisar realizar troca, pode ser feito num momento seguinte. Pelo e-commerce há o tempo de entrega relativamente mais longo, sem possibilidade de provas e, caso precise trocar, o consumidor terá que enviar pelos Correios”, avaliou.
O setor de serviços na Bahia também foi o mais baixo para o mês desde 2011.. “A retração geral foi de 12% em relação a igual período do ano passado, puxado principalmente pelo grupo serviços prestados às famílias, com queda de 35,7%. Nesse ponto, englobam-se, por exemplo, hotéis, restaurantes e entretenimento”, disse o consultor.
O Turismo também registrou retração de 27,6% no contraponto anual, sendo o pior resultado para o mês.  / Por: Fecomércio/Google Maps 
 

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