O advogado baiano Henrique Quintanilha, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, entrou com uma representação contra o ministro decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, por suposto crime de abuso de autoridade ao retirar o sigilo da reunião ministerial do dia 22 de abril.
Ao BNews, ele disse que o caso está previsto no Art. 28 da Lei 13.869/19, "ao divulgar o conteúdo completo do vídeo interministerial expondo, com isso, a honra e a imagem do presidente da República, Jair Bolsonaro".
"A representação acaba de ser protocolizada ao Gabinete do senhor PGR, com o número 2020/0108344", declarou, para a reportagem. "Ao que me consta é a primeira vez na história que um ministro do Supremo é representado por crime comum", completa.
Quintanilha é conhecido por protocolar ações polêmicas em defesa de Bolsonaro. Em março, ele também assinou uma carta aberta ao Palácio do Planalto pedindo a adoção do Estado de Defesa no país. No início de maio, ele impetrou um “Habeas Corpus Coletivo Preventivo” contra o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), também presidente nacional do DEM, contra as medidas de restrição na capital baiana.
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