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Advogado da ex-presidente do TJ-BA presa na Operação Faroeste pede liberdade da cliente e rejeição da denúncia


A contece nesta quarta-feira (6), em sessão virtual no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o julgamento da admissibilidade das denúncias conta os 15 envolvidos na Operação Faroeste, entre eles os desembargadores e ex-presidentes da corte baiana Gesivaldo Britto e Maria do Socorro Barreto Santiago.
Sob sob relatoria do ministro Og Fernandes, o julgamento processo teve continuidade hoje. Durante sua fala, o advogado Bruno Espinheira, que defende a ex-presidente Maria do Socorro, negou as acusações contra sua cliente e afirmou que o suposto pedido de destruição de provas feito pela desembargadora não passa de uma interpretação distorcida. 
Além disso, o advogado pediu a liberdade de Socorro, presa há quase seis meses, e argumentou perigo de morte devido ao surto do novo coronavírus: "a requerente faz parte do grupo de risco por idade e comorbidade. Se tem um ser humano nessas condições preso nessa pandemia com risco de morte, é a requerente. Se ocorrer, restará a família pedidos de desculpas e condolências do estado? Ou nem mesmo isso? Dispensamos as desculpas. 838 prisões domiciliares foram autorizadas no Distrito Federal por serem de grupo de risco. Espero que os senhores se sensibilizem. Aproveito prara requerer a liberdade da requerente ou prisão domiciliar com medidas cautelares".
O defensor pediu a rejeição da denúncia, criticou o que chamou de "processo penal do espetáculo" e justificou que as obras de arte de sua cliente são quase sem valor comercial, uma vez que boa parte é de obras regionais. E justificou que as jóias encontradas são centenárias e de familia. O julgamento está em andamento e avalia a admisssibilidade ou não das denúncias, para só depois julgar o mérito do processo. /Por: Redação BNews

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