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Após ter carga de materiais hospitalares recolhida pelo governo, empresário reclama de decreto: "não teve planejamento"


O governador Rui Costa (PT) determinou, nesta quinta-feira (19), através de decreto o recolhimento de materiais hospitalares nos locais de armazenamento dos fabricantes, distribuidores e varejistas na Bahia, tendo como objetivo o enfrentamento da pandemia do coronavírus.
No entanto, a medida foi alvo de críticas por parte do dono de uma das empresas que faz a distribuição de produtos descartáveis, como aventais, para hospitais no estado. Ao BNews, Luciano Sotelino contou uma carga do material que seria entregue para a prefeitura foi "sequestrada" nesta manhã. À reportagem, ele alegou que não foi avisado previamente sobre a determinação e por conta disso, teme prejuízos futuros.
“Quando você faz um planejamento com todos os atores envolvidos, conversando e negociando, tudo fica mais fácil. Com isso, não estou dizendo que não é pra entregar [os materiais]. Muito pelo contrário, nós vamos sentar e ver o que podemos fazer. Verificar com que cada empresário pode contribuir pra esse momento de crise. Acho que é isso que deve ser feito. O governador tem que chamar os empresários pra conversar e montar um plano de contingência e não surpreender, sem nenhum aviso as empresas, sequestrando os seus produtos”, desabafou.
No decreto publicado no Diário Oficial do Estado, “fica determinada a requisição administrativa de equipamentos de proteção individual - EPIs, quais sejam, máscaras cirúrgicas, máscaras de proteção, luvas de procedimento, aventais hospitalares e óculos de proteção, e, ainda, antissépticos para higienização, tendo como objetivo o enfrentamento da pandemia do coronavírus, autorizando-se o recolhimento nas sedes ou locais de armazenamento dos fabricantes, distribuidores e varejistas”.   /BNews

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