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"A dose pode ser mais danosa que o vírus", diz Bolsonaro sobre cloroquina; Exército intensifica produção do medicamento


Depois do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciar que o Exército irá intensificar a produção de cloroquina em seus laboratórios como uma forma de combater casos da Covid-19, na manhã desta segunda (23), no entanto, ele afirmou que a dose do remédio pode ser "mais danosa que o próprio vírus". Pelo menos duas pessoas se intoxicaram com o medicamento em Lagos, na Nigéria. O efeito dele no tratamento da doença ainda é testado. 
"A dose do remédio não pode ser excessiva ao modo que possa ser mais danosa do que o próprio vírus. Esse é o cerne a questão. A imprensa é importantíssima para divulgar a verdade", comentou o presidente na saída do Palácio do Alvorada.
Bolsonaro se irritou com uma repórter que o questionou sobre a sua popularidade em relação ao do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em meio às ações contra à pandemia. De acordo com o Datafolha, Mandetta tem a aprovação de 55% da população, enquanto Bolsonaro segue em queda, com 35%. Governadores são vistos como ótimos ou bons em seu trabalho por 54%.
"Você está preocupada com popularidade minha e do Mandetta? Se você acredita no Datafolha. O presidente da República e seus ministros estão trabalhando há semanas para minimizar os efeitos do coronavírus. As vidas das pessoas estão em primeiro lugar", disse. / Por: Isac Nóbrega/PR

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