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Desemprego entre recém-formados tem crescimento no país, aponta Dieese

Agência Brasil
A pesquisa mais recente do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostrou que, entre 2014 e 2018, a proporção de profissionais que saem da faculdade e não conseguem arrumar trabalho passou de 8,2% para 13,8%.
Ainda segundo os números, houve queda no número de jovens recém-formados que trabalham em postos que, de fato, exigem formação superior: a taxa passou de 51% para 35%. Isso significa que, mesmo com a leve retomada do crescimento do mercado de trabalho do país, o cenário permanece difícil para o público jovem.
O Dieese também apontou que, mesmo os que conseguem se em vagas relacionadas à área de formação, a remuneração média diminuiu: passando de R$ 3.326 para R$ 2.637.
Veja o resumo da pesquisa:
  • Pesquisa do Dieese mostra que cresceu a proporção de profissionais que saíram da faculdade e não conseguem trabalho;
  • Em 2014, o percentual de jovens nessa faixa era de 8,2% do total de formados; em 2018, o índice saltou para 13,8%;
  • Entre 2014 e 2018, a taxa de desocupação no país passou de 6,9% para 12% (considerando-se todas as faixas etárias);
  • Dentre aqueles com ensino superior completo (recém-formados ou não), o índice aumentou de 3,7% para 6,1%;
  • O levantamento apontou que diminuiu a proporção de jovens recém-formados que estavam em postos que, de fato, demandavam ensino superior, os chamados ‘trabalhos típicos’;
  • Em 2014, 51% dos jovens recém-formados que estavam trabalhando ocupavam postos que exigiam formação superior;
  • Em 2018, o mesmo índice caiu para 35%;
  • O rendimento médio dos recém-formados também diminuiu;
  • Para trabalhos que não exigem formação superior, o salário médio passou de R$ 1.983 para R$ 1.956;
  • Para trabalhos que exigem ensino superior, passou de R$ 3.326 para R$ 2.637, uma redução de 21% (não considerada a variação da inflação no período).
Yasmin Garrido

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