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Pai se revolta ao ver a filha pedir para morrer após ser estuprada

O carpinteiro Janiclecio do Amaral Morais se mostrou revoltado com o caso de estupro envolvendo a filha dele, de cinco anos de idade, e que tem um amigo de infância dele como principal suspeito do crime. O caso aconteceu no dia 20 de maio, em Cubatão (SP).

O pai da menina contou ao G1 Santos que ele e o suspeito foram criados no município de Custódia (PE), e viviam sempre juntos. "Fiquei muito revoltado vindo de quem veio. E mais ainda com a justiça, que é muito lenta", diz.

Janiclecio ainda relatou ao G1 que o suspeito entrou em contato com ele para tentar se explicar depois do acontecimento. "Ele falou que não tinha feito nada disso que estão falando. Daí eu falei: ‘mas, como? Se ela fez exame e deu positivo?’. Depois ele me ofereceu a casa e o terreno para nós não denunciarmos", contou ao G1.

Foto: Reprodução

O caso é investigado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Cubatão e a investigação segue em sigilo.

O caso
O homem é suspeito de estuprar a prima de cinco anos quando a mãe da criança saiu de casa para pagar uma conta. Segundo informações do G1, a criança brincava no quintal da casa quando a mãe saiu. O caso aconteceu no dia 20, mas só no dia 31 a garota contou à mãe sobre o que aconteceu, depois de apresentar sangramento nas partes ínitimas.

Foto: Reprodução


Segundo o relato da mãe da vítima, Idamari da Silva, ao G1, a menina tentou evitar as agressões do primo ao se enrolar em um lençol, mas sem sucesso. Ela ainda conta que a menina começou a cortar o próprio cabelo e evitar o uso de roupas femininas. "Ela dizia que não queria ser mulher, que era uma coisa ruim, e eu achei aquilo estranho, então fiquei mais de olho", disse.

A menina chegou a pedir para morrer, e agora passa por acompanhamento psicológico."Quando ela me falou que queria morrer foi muito difícil. Fiquei muito mal, não sabia como reagir e por onde começar. Eu nunca pensei que ele fosse capaz de fazer isso, era como um irmão. Ela era ameaçada de morte para não contar. Quero justiça", desabafou Idamari ao G1.

Redação iBahia

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