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Empresário é indiciado pela polícia pelo estupro de seis crianças


O empresário David Marcony Franco Nascimento, de 37 anos, foi indiciado pelo delegado Hilton Alonso, titular da 17ª DP (São Cristóvão) pelo estupro de seis crianças. Três das vítimas — de 12, 10 e 7 anos são irmãos — e outras três — de 11, 10 e 14 anos —, primos delas. O suspeito, que drogaria as vítimas, teve a prisão temporária decretada pela Justiça e está foragido.

A investigação sobre os crimes começou no dia 11 do mês passado, quando a mãe dos três irmãos esteve na delegacia e disse ter acabado de descobrir que seus filhos vinham sofrendo abusos. Em seguida, os policiais descobriram sobre o estupro dos primos das vítimas. Todas as vítimas apontaram David como autor das violências sexuais que vinham sofrendo.

De acordo com a mãe dos três irmãos, ela havia acabado de se separar do marido e David, que é filho de consideração de sua sogra, a convidou para morar com as crianças em sua casa, no bairro de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. A mulher residiu no local de novembro de 2018 até março de 2019, quando se desentendeu com o empresário e deixou a residência.

Ela foi, então, morar com sua mãe na Mangueira, na Zona Norte, mas deixou as crianças na casa de David, onde a mãe dele também vivia. De acordo com a mulher, o empresário havia transferido as crianças para um colégio particular e pagava as mensalidades.

Os primos das crianças costumavam visitá-las nos finais de semana e em datas comemorativas, que era quando David, de acordo com o delegado Hilton Alonso, e aproveitava para praticar os abusos com eles. O policial destacou que, apesar de a residência ter vários quartos, as crianças costumavam dormir no quarto do empresário e ele dava às vítimas um remédio para fazer com que dormissem.

Após a decretação de sua prisão, policiais estiveram nas três empresas de David e descobriraram que elas haviam fechado. Além do Rio, ele possui negócios em outros estados. Quem tiver informações sobre o empresário pode fazer contato com o Disque-Denúncia (21 2253-1177), com a Central de Atendimento ao Cidadão (21 2334-8823 e 21 2334-8835) ou com a 17ª DP (3655-0918).

(Agência O Globo)

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