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“Alguém ou algo quis que eu ficasse aqui”, diz primeiro homem curado do HIV

Foto: Patrícia Stavis - Folhapress
Há 12 anos ele se tornou o “paciente de Berlim”, a primeira pessoa do mundo curado com o vírus HIV após passar por um transplante de medula óssea para tratar de uma leucemia. As células vieram de um doador hereditário pouco comum, associado a redução do risco de contrair o HIV.
Em 2010, o americano e se chama Timothy Ray Brown, 53 anos, revelou sua identidade ao mundo e desde então se tornou um ativista da causa, não só doando suas células para pesquisas clínicas como também se dedicando a ajudar grupos de pacientes que vivem com HIV e de pessoas que perderam entes queridos com a Aids.
Ele conta que, às vezes, ainda se sente culpado. Não só sobrevivi ao HIV como estou curado, enquanto muitas pessoas já morreram. Não quero ser o único curado”, disse ele, em entrevista a Folha na última quinta (11), um dia antes de palestrar em evento médico sobre o HIV na USP, em São Paulo.
Mas esse caminho para cura é considerado pouco realista pela ciência. O caso resultou de transplante de medula óssea em pacientes infectados, que foram destinados a tratar o câncer nos doentes, não o HIV.
Ao médico Dráuzio Varella em uma entrevista ao programa do Fantástico da Globo, Timothy afirmou: “alguém ou algo quis que eu ficasse aqui”
Folhapress / por Cláudia Collucci

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