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‘Ele deu em cima de mim e eu não gostei’, diz jovem que matou garoto gay

Foto: Sílvia Vieira/G1
Arisson Sá Pedroso, 24 anos, indiciado pela morte de Davi Amaral, de 18 anos, disse à imprensa que cometeu o crime motivado por raiva, partiu para a agressão sem falar nada e não deu chances de defesa à vítima. O caso aconteceu na madrugada do dia 14 de fevereiro, em Santarém, no oeste do Pará. "Ele conversou comigo, disse que estava a fim de mim. Mas eu disse que não estava disposto a curtir pessoas assim". De acordo com o indiciado, Davi teria paquerado ele enquanto estavam no bar, no bairro Livramento. Disse que foi Davi quem o chamou à mesa para conversarem, depois falou que ia embora e marcou um encontro no terreno baldio onde o jovem foi encontrado desacordado. “Ele estava me esperando naquele local, eu usei aquele pedaço de madeira e dei duas pancadas na cabeça dele.
Tirei a roupa dele porque eu não queria me mostrar lá naquele local, queria esconder a minha imagem. Eu peguei a roupa para usar”, declarou Arisson. Conforme Arisson, depois de ter espancado com intuito de “só de machucar”, Davi ficou desacordado e sangrando no chão, enquanto ele foi embora levando bermuda, boné e o celular da vítima. Disse que se escondeu na casa de uns amigos e que usou a roupa e o boné de Davi para preservar sua imagem, uma vez que ele tinha sido visto com roupas diferentes no bar. O indiciado disse ainda que não conhecia o advogado que estava com Davi sentado à mesa, e que aquela foi a primeira vez que viu o jovem Davi. Por fim, Arisson falou que lamenta o ocorrido e garantiu que praticou sozinho o crime. “Me arrependo muito do que fiz. Agora é pagar pelos meus atos que eu cometi”, declarou. (G1)

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